Com previsão de quase R$ 15 bilhões em investimento privado na rodovia, o leilão acontece às 14h desta sexta-feira (29), na B3, a bolsa de valores de São Paulo
A Via Dutra, rodovia que liga o Rio a São Paulo, irá a leilão nesta sexta-feira (29), no que o governo considera o maior certame rodoviário da história.
O esperado é um processo licitatório disputado, visando a atratividade do contrato que agora inclui trecho da rodovia Rio-Santos. Estão previstos R$ 14,8 bilhões em investimentos por parte da iniciativa privada, custos operacionais de R$ 10,9 bilhões e geração de 218.743 mil empregos (diretos, indiretos e efeito-renda).
A via Dutra é considerada a rodovia mais importante e mais movimentada do país, e vem sendo administrada pela CCR. Com o fim do contrato de 25 anos, o governo fará um novo leilão para que a rodovia continue administrada pelo setor privado. A própria CCR ou outra empresa poderá arrematar a estrada.
Após 25 anos, a rodovia Dutra (BR-116/SP/RJ), a mais importante do país por ligar as regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro, será novamente concedida à iniciativa privada.
Essa nova concessão da Dutra será válida por 30 anos, e também abrange a rodovia Rio-Santos (BR-101/RJ/SP).
Entre os pontos exigidos no leilão, estão quase R$ 1,5 bilhão a serem aplicados somente na região de Guarulhos para solucionar gargalos e facilitar o acesso ao aeroporto internacional de São Paulo, e outros R$ 1,2 bilhão para a nova Serra das Araras, com a construção de uma nova pista.
Além disso, serão mais de 600 quilômetros de faixas adicionais para ampliação de capacidade, 80 de duplicação no Rio, 144 de vias marginais e a construção de estruturas.
O projeto ainda inclui ainda a implantação do sistema free-flow de cobrança por livre passagem (sem a necessidade de praças de pedágio), monitoramento com câmeras automáticas para a identificação de incidentes, wi-fi para emergência e iluminação por LED em toda a rodovia Dutra.
Para o "Free-flow", será implementado um mecanismo flexível para a fixação de tarifas, que vão variar com o horário de pico e intensidade de veículos, para viabilizar a fluidez do tráfego.
Com essa aplicação, a cobrança deve refletir o quanto cada carro usou da rodovia, de forma automática por portais e sem a necessidade de parar em praças de pedágio.
Entre outras alterações, o edital prevê para os caminhoneiros a construção de quatro áreas de descanso. Serão três na Dutra e um na BR-101, com espaço para descanso, banheiros e acesso à internet.
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