Buscando inovação nos trabalhos de educação e proteção aos motoristas, a Polícia Rodoviária Federal de São Paulo se empenha no projeto de orientação, visando minimizar os roubos de carga e melhorar a segurança dos caminhoneiros.
Nas estradas brasileiras o fluxo de carros e caminhões e a velocidade permitida costumam ser bem maiores que nas áreas urbanas. Isso exige certa concentração, pois com uma quantidade maior de veículos é preciso ter mais cuidado e preservar a segurança de todos.
O roubo de carga é um velho problema a ser combatido nas rodovias. Para diminuir a quantidade de ocorrências nas rodovias federais, a PRF mantém um trabalho constante, destacando a importância de nunca colocar a vida das pessoas em risco independente da situação.
Segundo a PRF, de 1 de janeiro de 2020 a 25 de agosto deste mesmo ano foram registradas 38 ocorrências de roubos de carga nas rodovias federais em todo o Estado de São Paulo. Nesse tempo a polícia prendeu cerca de 10 pessoas envolvidas com algum roubo.
Todavia, o combate não depende apenas da Polícia Rodoviária Federal. Os motoristas são, e devem, totalmente conscientes dos riscos que envolvem todos na estrada. Por isso, existem algumas recomendações a serem seguidas e é sobre elas que falaremos a seguir:
É fato que o trabalho de prevenção deve ser visto como uma via de mão dupla. A fiscalização precisa tanto da ação de monitoramento da polícia, quanto das denúncias feitas por anônimos para inibir a ação de criminosos.
Os caminhoneiros são essenciais para o trabalho preventivo! Assim que avistar situações ou atitudes suspeitas, além de prestar atenção para a sua segurança, o motorista deve entrar em contato com as autoridades e relatar a situação.
Formando esse vínculo entre PRF e caminhoneiro, os motoristas deixam de ser vítimas e passam a integrar um canal de troca de informações.
O objetivo da PRF é estimular o motorista a ser um importante agente colaborador na redução dos crimes, percebendo situações de risco e a informando para que suas ações e abordagens sejam mais assertivas.
Por isso, o trabalho fornecendo pequenas informações é tão importante. É algo que gera grandes resultados e previne não apenas assaltos, como contribui para um fluxo mais seguro e com menos chances de acidentes.
É importante que o motorista profissional observe todo o ambiente ao seu redor e identifique ameaças, pois com a devida atenção é possível minimizar a vulnerabilidade e reduzir o número de crimes.
Com a pandemia que vivemos atualmente muitos procedimentos e rotinas mudaram drasticamente. As caronas que já eram contraindicadas para evitar assaltos e armadilhas, agora não devem acontecer também pelo distanciamento social.
Ao receber sinal de estranhos não se deve parar independente de ser homem ou mulher na beira da estrada.
Além disso, alguns criminosos podem se passar por motoristas de empresas conhecidas usando uniformes semelhantes. Nunca pare no acostamento para falar com alguém.
Caso veja um possível colega de profissão parado na estrada, acione a emergência para que seja enviado apoio profissional a ele.
Nas paradas para refeição e abastecimento não comente nada sobre sua carga ou destino. Embora as reuniões não sejam encorajadas atualmente, fique sempre atento a possíveis conversas. Isso porque, por vezes os criminosos ganham sua confiança para obter informações.
Sempre que sair da transportadora ou da empresa procure o caminho mais rápido para pegar a estrada, e caso seja abordado por assaltantes armados, não reaja sob nenhuma hipótese! Tente comunicar os policiais assim que for possível.
Por fim, caso perceba qualquer situação suspeita, carro estranho, pessoa armada ou alguém perguntando sobre cargas de caminhão, entre em contato com a PRF. Não esqueça de anotar placa, modelo e cor do veículo suspeito para entregar à polícia.
Nas estradas, além da velocidade ser geralmente maior que no perímetro urbano, há um grande fluxo caminhões, carros e motos. Isso exige concentração, pois mesmo os motoristas mais experientes precisam seguir algumas orientações de segurança para evitar possíveis colisões.
A primeira delas é sempre manter distância do veículo que estiver na frente. Por ter um trânsito mais intenso, a alta velocidade exige uma distância maior para que determinada manobra seja efetuada.
Fora isso, em comparação aos outros veículos (carro e moto), os caminhões costumam ser mais “seguros”. Isso coloca as pessoas nos outros veículos mais expostos de certa forma, e para a segurança delas, uma distância deve ser mantida.
Outro ponto que precisa de atenção é a hora de entrar nas curvas. Infelizmente, boa parte dos acidentes nas estradas acontece nas curvas por excesso de velocidade. Por isso, ao se aproximar desacelere antes de entrar na curva e mantenha as duas mãos no volante. É importante NUNCA frear durante a manobra, pois isso tira a estabilidade do veículo.
Se atente aos sinais de outros condutores. Como dissemos anteriormente, os motoristas podem e devem formar vínculos com os órgãos de fiscalização para melhorar a segurança de todos. Contudo, essas ações também são eficientes de um motorista para o outro.
Por exemplo, se um carro está vindo na direção contrária e pisca os faróis, significa que há um acidente ou algum problema na pista adiante. Nesse caso, o melhor a fazer é desacelerar.
O próprio motorista que avistar algum desses sinais pode ser uma vítima mais à frente. Por isso, ele também deve ser o maior interessado em contribuir, alertando a polícia e outros motoristas e, com essas atitudes, colaborar com um clima de segurança.
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