23 de Novembro de 2024
Onde tem caminhão, tem caminhoneiro

Dólar

Euro

Ainda não é um assinante ?
Siga-nos nas redes sociais:

Vire a Chave

Por Revista Caminhoneiro em 28/06/2016 às 22:52
Vire a Chave

Foi com esse slogan que a MAN Latin America anunciou sua estrutura ajustada e uma campanha otimista para adequar-se à atual realidade do mercado automotivo nacional. [gallery link="file" size="full" ids="3924,3934,3925,3928,3930,3929,3931,3932,3933,3927,3935,3936,3937,3926"] “É hora de darmos a partida em uma nova era”, diz Roberto Cortes, presidente e CEO da MAN Latin America lembrando que desde 2013 estão se readequando internamente para acompanhar o segmento de caminhões e ônibus que apresentou queda. “A lição de casa foi feita e agora chega de enxugar. É hora de crescer”. Líder de mercado há 13 anos consecutivos, a empresa é pioneira no consórcio modular e sempre apostou e continua investindo no Brasil. Este ano, a montadora comemora 35 anos de existência e 20 anos da fábrica de Resende, RJ. Segundo Roberto Cortes, o momento é grave. “A indústria de caminhões e ônibus vive a pior crise de vendas das últimas décadas. Os volumes retrocederam aos do século passado e o mercado brasileiro encolheu 70% desde 2011. Por isso tudo estamos agindo, promovendo ajustes necessários a este novo momento, e com a parceria de todos os envolvidos em nosso modelo de negócio, renovamos nosso compromisso de oferecer produtos sob medida a mais de 30 países da América Latina e África. Queremos virar a chave para retomar o crescimento”. Situação A fábrica em Resende tem capacidade instalada de produzir 100 mil unidades/ano. Para se ter uma ideia, neste ano, o mercado de ônibus e caminhões tem previsão de produzir aproximadamente 60 mil unidades. Hoje, a MAN está produzindo 110 veículos entre caminhões e chassis de ônibus diariamente, em apenas um único turno de funcionários, que trabalham quatro dias úteis na semana. Em 2012, com o mercado em pleno aquecimento, eram fabricados 350 veículos/dia, produzidos em três turnos e cinco dias por semana. Para se adaptar à nova realidade e evitar demissões em massa que ocasionam problemas sociais, a MAN adotou medidas como, FAT (suspensão temporária do trabalho), redução da jornada de trabalho em 10%, adotou o PPE  Programa de Proteção ao Emprego, do Governo Federal, deu férias coletivas e abriu o PDV Programa de Demissões Voluntárias com estímulo à aposentadoria antecipada. Tudo com o intuito de reduzir os custos em torno de 30%. Vida nova Com R$ 400 milhões a serem investidos no Brasil até 2017 (parte dos R$ 1 bilhão confirmado a partir do ano de 2012), a montadora segue trabalhando no desenvolvimento de novos produtos, destinados a nichos inexplorados do mercado. Ela promete em breve novidades para essas lacunas e já tem pronto um cronograma de entrega de obras para dinamizar seu parque industrial e assistência pós-vendas. Ainda em 2016, estão previstas as entregas da primeira pista de testes de rodagem do Grupo Volkswagen na América Latina, do primeiro dinamômetro para testes de motores em Resende, RJ, e do novo Centro de Treinamento para a qualificação da rede e de clientes em São Bernardo do Campo, SP. No caso do Campo de Provas, a partir de maio, os caminhões e ônibus Volkswagen e MAN estarão em teste no mais novo investimento concluído da empresa. Ele conta com a avançada estrutura desenhada especialmente para avaliar diversos aspectos de veículos pesados, em cerca de 35.500 m2. O novo laboratório de testes de motores, além da homologação para novas potências e torques, irá possibilitar projetos de motorização no próprio País. Segundo Ricardo Alouche, vice-presidente de Vendas, Marketing e Pós-Vendas da montadora, a instalação desse laboratório no Brasil vai proporcionar, além de um grande salto tecnológico, uma redução de aproximadamente 50% no tempo e nos custos para o desenvolvimento de novos projetos ou modificações em motores. Outro importante anúncio é que a montadora irá realizar junto com a sua rede de concessionários, uma campanha que distribuirá muitos prêmios. Quanto ao leasing operacional, Ricardo Alouche, reforça que está sendo uma excelente opção e vem dando bons resultados para adquirir os MAN. “Estamos estudando uma forma de estender essa modalidade para os demais produtos da empresa, mas isso ainda levará algum tempo”, explica. Entre as novidades em sua estrutura, Leandro Siqueira é o novo diretor de Desenvolvimento do Produto e Gerenciamento de Portfólio. Ele substitui Gastão Rachou, que se aposenta após participar de importantes projetos da MAN Latin America. Na área de Vendas, Marketing e Pós-Vendas, Antonio Cammarosano passa a cuidar exclusivamente dos negócios de caminhões Volkswagen e MAN, enquanto Jorge Carrer é agora o responsável por vendas de chassis de ônibus Volksbus, ambos se reportando diretamente a Ricardo Alouche. Na área de Vendas para mercados internacionais, Luciano Cafure é o novo executivo, que se reporta a Marcos Forgioni. O objetivo de todas essas mudanças é agilizar processos e concentrar-se ainda mais nas necessidades e desejos do cliente final. Com essa nova estratégia a MAN Latin America já começa a colher frutos positivos. Alguns exemplos são a Risa, empresa que atua na área de agronegócio e fertilizantes, adquiriu 50 unidades do extrapesado MAN TGX 29.440 implementados com a composição tritrem e a Eldorado Brasil que comprou 70 unidades do MAN TGX 29.440 6x4, com a configuração Crossover.

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Comentários

  • Nenhum comentário. Seja o primeiro a comentar!

Dicas

Aguarde..