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VIX Logística lança caminhão elétrico com capacidade de 120 toneladas

Por Equipe RC em 23/01/2024 às 11:15
VIX Logística lança caminhão elétrico com capacidade de 120 toneladas

Veículo é o primeiro com capacidade máxima de tração (CMT) de até 120 toneladas; equipamento passará por um período de testes, operando dentro da sede da VIX

A VIX Logística, empresa especializada em soluções logísticas customizadas do Grupo Águia Branca, lança caminhão elétrico com tração de 120 toneladas. Batizado de Atlas, é o primeiro no país a atingir esta capacidade. A solução faz parte do portfólio do VIVA – VIX Veículos Autônomos - nova vertical de negócios da empresa voltada para inovação e criação de tecnologias sustentáveis focadas em logística -, além de se tratar de mais uma iniciativa ESG da empresa e da busca por soluções que atendam às necessidades dos clientes. Nesse primeiro momento, o caminhão realizará testes para calibração de softwares e de desempenho em alguns dos clientes VIX.

A plataforma utilizada foi um chassi de fabricação Mercedes Benz, Modelo Axor 3344, que passou por um processo de adaptação para ser operado com propulsão elétrica. Após a customização, o veículo plataforma deixa de ser movido a combustíveis fósseis e passa a atuar com o suporte de baterias de fosfato de ferro-lítio (LFP). Um caminhão deste porte, quando convertido para elétrico, deixa de consumir, mensalmente, até cerca de 8.300 litros de diesel em algumas rotas e pode evitar a emissão de quase 21 toneladas de CO2 por mês.

Elias Alves, diretor da VIX e responsável pelo VIVA, explica que a iniciativa faz parte da cultura da empresa, que mantém um ambiente aberto a novas ideias:

“Ter um drive de inovação dentro da empresa nos permite testar soluções e colocar em prática maneiras criativas e arrojadas para os desafios que surgem na integração de alguns equipamentos. Além disso, a adoção de tecnologias mais eficientes e sustentáveis é uma grande tendência do mercado. O VIVA e todos os investimentos no desenvolvimento de veículos elétricos e equipamentos autônomos colocam a VIX na vanguarda desse movimento e continuam nos mantendo um passo à frente no setor de logística”.

Para conseguir chegar à capacidade de tração de 120 toneladas, a equipe do VIVA precisou desenvolver tecnologias para aumentar o desempenho sem comprometer a eficiência energética, criando um conjunto de tração específico para atender a este requisito. Foram utilizados rígidos protocolos de segurança da indústria automotiva que serviram de sustentação para as metas criteriosamente definidas no desenvolvimento do projeto.

“O objetivo é encontrar o melhor equilíbrio entre capacidade de tração de carga, autonomia e dimensões dos packs de bateria. Replicar a mesma capacidade de tracionamento de carga de um veículo a combustão interna e superá-la é um grande desafio técnico e é o que perseguimos com esse projeto”, destaca o executivo.

Para a recarga, o caminhão necessita de um ponto específico de energia, com corrente contínua que permita a opção de recarga rápida. Essa é uma mobilização relativamente simples no caso de operações realizadas em áreas industriais e que possuem geração própria de energia elétrica. Os pack’s de baterias possuem um sistema de autocontrole de temperatura, assim como um robusto sistema de supressão de incêndio, além da estrutura de contenção mecânica de proteção e isolamento de todo o conjunto. O veículo conta também com sensores espalhados por todo os elementos que foram integrados durante sua construção, permitindo o monitoramento da operação e garantia da segurança.

Segundo Marcos Nunes, gerente do VIVA, o veículo possui potencial para aplicação em diversos tipos de operações, “como em movimentação interna [in bound], tais como transporte interno de madeira [Baldeio], transporte de produtos siderúrgicos [placas e bobinas de aço] em áreas portuárias, movimentação em pátios de armazenagem de materiais de apoio em áreas no setor de óleo e gás, movimentações internas de rechego de materiais ‘graneis’ em áreas de mineração e siderúrgicas e movimentação de materiais em pátios de matéria prima para alimentação de processos industriais [pátios de sucata, plantas de processamento e armazéns de carga geral]”.

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Foto: Divulgação

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