O dia é 19 de setembro de 2005, uma segunda-feira. O tempo limpo na noite do Rio de Janeiro formava o cenário perfeito para a apresentação à imprensa especializada da nova linha de estrelas da Volkswagen Caminhões e Ônibus: a família Constellation. O que não se sabia na ocasião é que o veículo se tornaria um verdadeiro ícone do transporte rodoviário de cargas no Brasil. Passados 15 anos, completos neste sábado, o modelo – que já foi até estrela de série televisiva – soma mais de 230 mil unidades comercializadas. Mais que isso: os Constellation são a família de caminhões mais vendida no mercado brasileiro nos últimos dez anos consecutivos.
“O Volkswagen Constellation é um produto do qual a nossa marca se orgulha muito. Ele é um exemplo da nossa engenharia sob medida, que coloca foco máximo nas reais necessidades do transportador. A longevidade desse caminhão no mercado nacional e em outros 20 destinos internacionais reflete o sucesso e a enorme aceitação de toda a família pelos nossos clientes”, afirma Roberto Cortes, presidente da Volkswagen Caminhões e Ônibus.
O sucesso do produto no mercado é consequência da preparação da marca para o lançamento das três versões iniciais do Constellation: 19.320 Titan Tractor, 17.250 e 24.250. O projeto foi fruto de um ciclo de investimentos de R$ 1 bilhão, envolveu mais de 200 profissionais e percorreu um total superior a 7 milhões de quilômetros em testes na América do Sul, na África e na Europa. O trabalho foi desenvolvido em sinergia pela engenharia brasileira e times alemães da Volkswagen AG e da Volkswagen Commercial Vehicles.
Com a chegada do Constellation, a Volkswagen Caminhões e Ônibus passou a atuar nos segmentos de 5 a 45 toneladas de peso bruto total, com produtos que reuniam o que havia de mais moderno à época em termos de segurança, como crash tests virtuais realizados no Brasil e na Alemanha; conforto, com uma cabine ampla totalmente desenhada em estações digitais do Centro de Design da Volkswagen, em Wolfsburg; e força, com motores Cummins de 250cv e 320cv.
Atrelada à excelência mecânica do produto, uma característica chamava a atenção à primeira vista: um design arrebatador e moderno, símbolo de uma nova era para a marca e para o transporte brasileiro. Em destaque, seu conjunto ótico, com faróis de milha opcionais, e a ampla grade frontal, que, além de chamativa, era funcional, permitindo a inspeção diária de itens como óleo e fluido do motor sem a necessidade de bascular a cabine.
Best sellers
Famílias são assim: elas se iniciam, o número de membros cresce gradativamente e alguns deles alcançam um grande sucesso. A família Constellation também segue esse formato.
Entre o grande número de versões lançadas para atender às demandas de mercado, algumas delas merecem lugar de destaque. Dentro desse rol, é impossível não mencionar as versões 24.250 e 24.280. Juntas, elas somam aproximadamente 80 mil unidades comercializadas.
O Constellation 24.280 foi lançado em 2012 para suceder o modelo original, apresentado em 2005. Não era uma missão qualquer. Isso porque o Constellation 24.250 havia liderado o mercado brasileiro de caminhões nos quatro anos anteriores. A aceitação da nova versão foi tamanha que superou o volume de vendas do até então campeão do mercado.
O Volkswagen Constellation 24.280 foi preparado para seguir a norma de emissões Proconve P-7, que entrou em vigor em janeiro de 2012. Para isso, trazia importantes evoluções mecânicas, como o motor MAN D08, de seis cilindros, mais econômico, silencioso e robusto, além de ter 30 cavalos de potência a mais que o antecessor. Entre os rivais de mercado, um enorme diferencial: a tecnologia EGR, de recirculação de gases de exaustão, que elimina a necessidade de uso do Arla.
Incrementando sua vasta lista de atributos, neste ano o Constellation 24.280 trouxe uma novidade: a transmissão automatizada V-Tronic Eaton de dez velocidades, opcional. O item garante mais conforto na direção e uma redução de consumo de combustível na frota de até 5%. O que não é novidade: o Constellation 24.280 é líder do segmento dos semipesados no Brasil em 2020, com larga margem de vantagem sobre o segundo colocado – de acordo com números da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, a Fenabrave.
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